Insights do STO Summit Spring 2025
Como construímos a tokenização de ativos do mundo real (RWA) em bases legais sólidas?
No STO Summit Spring 2025 deste ano, as principais mentes jurídicas e regulatórias do mundo todo subiram ao palco virtual para responder a esta pergunta crucial no painel:
“Conformidade por Design: Estruturas Legais para Emissão de Tokens de Segurança.”
Representando a Brickken estava Elisenda Fàbrega, Conselheira Geral, que se juntou a uma impressionante lista de palestrantes para explorar a interseção em evolução de estruturas legais, regulamentação global e blockchain títulos.
🎥 Assista ao painel de discussão completo
O painel começou abordando uma mudança fundamental: com ativos tokenizados, a conformidade não é apenas uma função de back-office — ela deve ser incorporada ao design de qualquer tokenização a ser realizada.
“Estamos incorporando a conformidade ao ativo desde o primeiro dia.” — Elisenda Fàbrega, Brickken
Os painelistas enfatizaram a complexidade, porém os benefícios, de alinhar as proteções aos investidores com as diferenças jurisdicionais, especialmente ao cruzar fronteiras. Cada país tem suas próprias expectativas em relação aos direitos de propriedade, KYC/AML e divulgações — ainda assim, os tokens viajam globalmente em segundos.
À medida que a tokenização se expande pelos continentes, a fragmentação nas estruturas legais se torna uma faca de dois gumes.
🇪🇺 A Europa foi destacada por ter uma infraestrutura regulatória mais madura (graças à MiCA, MiFIDII e aos regimes nacionais). Mas essa maturidade também introduz custos de conformidade mais altos e uma implantação mais lenta.
De acordo com um dos palestrantes, a América Latina, particularmente El Salvador, foi elogiada por sua agilidade e leis favoráveis à inovação, oferecendo menores barreiras legais e ciclos de tokenização mais rápidos — uma combinação atraente para projetos em estágio inicial e novas classes de ativos.
A discussão também abordou a importância da arquitetura de contratos inteligentes que se alinhe ao tipo de ativo, jurisdição e proteção do investidor.
Na Brickken, isso significa:
“Se você deseja emitir um token, precisa primeiro entender as leis que se aplicam ao seu ativo e onde ele será oferecido. As ferramentas só são úteis se forem construídas com base na realidade jurídica.” — Elisenda Fàbrega, Brickken
O risco não se refere apenas ao ativo. Também se trata de:
O palestrante Timm Reinsdorf (Particula) destacou como até mesmo uma nota do Tesouro dos EUA pode ter características jurídicas e técnicas muito diferentes, dependendo do provedor de tokenização. É por isso que os investidores agora precisam de ferramentas de due diligence multidimensionais — não apenas de um prospecto.
A conclusão? A regulamentação não é uma barreira, é um facilitador necessário. Mas, para ter sucesso, precisamos parar de pensar isoladamente. A tokenização não pode ser entendida como tamanho único, e cada tipo de estrutura, ativo, etc. precisa de suas ferramentas de conformidade e estruturas legais específicas.
Na Brickken, acreditamos que o futuro das finanças é descentralizado e juridicamente sólido. É por isso que construímos nossas ferramentas para apoiar a conformidade como um primeiro princípio, ajudando os emissores a navegar pelas complexidades da primeira AML, escalar com segurança e desbloquear capital em todo o mundo.
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