Na Cúpula STO Primavera 2025, a Conselheira Geral da Brickken, Elisenda Fàbrega, e o CTO, Felipe Donofrio, apresentaram uma poderosa "Fusion Talk" que reuniu os dois lados mais importantes da tokenização: conformidade e código.
Em um mundo onde a tokenização de ativos do mundo real (RWA) está ganhando impulso global, a sessão abordou uma necessidade fundamental: clareza. Especificamente, o que é legalmente aplicável pela legislação da UE — e o que não é? Como os contratos inteligentes realmente funcionam na prática? E como podemos garantir ofertas tokenizadas em conformidade com um cenário regulatório e técnico em rápida evolução?
Assista à palestra completa no YouTube 👉 Fusion Talk: Perspectivas jurídicas e técnicas sobre tokenização
Primeiro mito: "ativo do mundo real" (RWA) é um termo jurídico.
Não é. Como Elisenda explicou, “RWA” é uma classificação orientada pelo mercado, não uma categoria legal.
Para os reguladores, importa o que você está tokenizando — seja patrimônio, dívida ou um instrumento de compartilhamento de receita — e como você está representando isso digitalmente.
Plataformas de tokenização são usadas como uma ferramenta para criar um gêmeo digital que reflita sua estrutura legal do mundo real.
Outro equívoco: ERC-20 vs ERC-721 determina se um token é fungível ou não em termos legais.
Errado. Embora os padrões definam o comportamento técnico, a classificação legal depende do ativo em si e de como ele é estruturado. Essa distinção foi confirmada durante a participação da Brickken no European Blockchain Regulatory Sandbox, que validou a separação entre fungibilidade técnica e legal.
Felipe demonstrou a plataforma da Brickken em ação — tokenizando um ativo real passo a passo, completo com:
A conclusão? Tokenizar um ativo não é mais uma barreira técnica. A Brickken permite representações digitais compatíveis de instrumentos do mundo real, prontas para emissão em minutos.
Sim, se implementados corretamente.
Os contratos inteligentes podem refletir obrigações executáveis quando atendem a critérios legais tradicionais (por exemplo, consentimento, partes, objeto). Quando combinados com assinaturas eletrônicas e documentação anexa, tornam-se instrumentos legalmente robustos.
Na verdade, os contratos da Brickken são projetados especificamente para replicar ações legais do mundo real — como direitos de acionistas ou estruturas de pagamento — na cadeia.
Um mito comum: "Blockchain = lavagem de dinheiro."
Elisenda e Felipe abordaram isso diretamente. Por meio da integração KYC, verificação de endereços de carteira e trilhas de auditoria da Brickken, a plataforma aumenta a rastreabilidade, não a obscuridade. Na demonstração, a carteira de um usuário foi verificada, associada a uma identidade e recebeu acesso a uma oferta — comprovando total rastreabilidade regulatória.
Felipe resumiu da melhor forma: "O dinheiro em espécie ainda é rei na lavagem de dinheiro. O blockchain é rastreável por natureza — se feito corretamente."
A tokenização não pode ser uma solução única para todos. É por isso que a infraestrutura da Brickken foi projetada para:
A sessão foi encerrada reiterando a abordagem da Brickken: preencher a lacuna legal e técnica com uma infraestrutura que evolui junto com as regulamentações e impulsiona a inovação sem comprometer a conformidade.
🎥 Assista à palestra completa aqui: YouTube – Brickken na STO Summit 2025
📚 Saiba mais sobre a infraestrutura de ativos digitais da Brickken: www.brickken.com