Quer tokenizar ativos? Comece aqui:
O European Blockchain Sandbox é uma iniciativa da Comissão Europeia que conecta inovadores de blockchain com reguladores. Seu objetivo é testar novos modelos em um ambiente seguro e esclarecer como as regulamentações financeiras e os ativos digitais podem coexistir.
Apenas 20 projetos são selecionados por ano. Na 2ª turma, a Brickken apresentou um caso sobre cotas empresariais. Cotas são participações societárias não listadas que concedem direitos de utilidade pública em vez de contribuições de capital. Eles não se enquadram nas categorias existentes da MiFID II ou da MiCAR, o que os tornou um caso de teste útil.
Nosso trabalho explorou como um gêmeo digital desses ativos poderia ser estruturado para conformidade e alinhado com a legislação financeira da UE.
A tokenização começa com precisão.
Pergunte: O que estamos tokenizando?
Este mapeamento legal deve ser feito antes de qualquer implantação ou desenvolvimento técnico de contrato inteligente.
Um gêmeo digital é uma versão tokenizada de um ativo real com os mesmos direitos e obrigações legais. Se o ativo subjacente for regulamentado, o gêmeo digital geralmente segue a mesma classificação. Se o original não for regulamentado, o gêmeo normalmente também está fora da regulamentação.
O risco surge quando a tokenização altera as características do ativo. Por exemplo, cotas de empresas em uma empresa privada geralmente não podem ser negociadas livremente. Se você tokenizar essas cotas e criar um token transferível sem restrições, o ativo agora se comporta como um instrumento financeiro regulamentado. Essa mudança pode mover o token sob a MiFID II ou a MiCAR, mesmo que as cotas originais não tenham sido regulamentadas.
É por isso que os gêmeos digitais podem simplificar a conformidade, mas também introduzir obrigações inesperadas.
Ao analisar o status legal de um token, quatro perguntas são mais importantes:
Esses critérios são essenciais para a classificação legal do token e determinam se um token é tratado como um ativo digital regulamentado.
O emissor é a entidade responsável pelos direitos concedidos pelo token. Geralmente, é a empresa por trás do ativo em si, não o provedor ou desenvolvedor da tecnologia. A clareza aqui é importante porque os reguladores responsabilizarão o emissor pela conformidade com as regulamentações financeiras.
Mesmo que os tokens se qualifiquem como criptoativos no MiCAR, isenções podem ser aplicadas.
Isso inclui:
Essas exceções podem reduzir a complexidade e ajudar as empresas a tokenizar mais rapidamente sem infringir a lei financeira.
A tokenização é mais do que uma atualização técnica. É uma jornada de conformidade. Ignorar verificações legais pode deixar as empresas com ativos digitais que não podem ser negociados ou reconhecidos pelas regulamentações financeiras da UE.
O EU Sandbox mostrou como o diálogo estruturado ajuda a evitar isso. Mesmo casos complexos como cotas empresariais podem ser gerenciados com planejamento adequado. A mensagem para as empresas é clara: a conformidade não é uma barreira para a tokenização. É a base que dá valor aos ativos tokenizados.
Se você estiver se preparando para tokenizar ativos, siga estas cinco etapas:
Essa estrutura garante que seus tokens atendam às regulamentações financeiras, estejam alinhados com os padrões de conformidade e sejam dimensionados como digitais válidos ativos na Europa.
Se sua empresa deseja explorar a tokenização com confiança, comece com clareza jurídica.
A Brickken ajuda empresas a projetar tokens compatíveis com base em ativos do mundo real que funcionam de acordo com a lei financeira da UE e têm escala global.